Ministério da Educação lança material gratuito para promover a leitura

Para estimular a leitura entre as famílias, especialmente entre crianças próximas da idade de alfabetização, o Ministério da Educação lançou recentemente a Coleção Conta pra Mim.

São 40 livros em formato digital para ler, imprimir e pintar, além de vídeos com cantigas e fábulas animadas em formato de vídeos e playlists.

A Coleção traz também contos que fazem parte do folclore brasileiro como o Curupira e contos conhecidos na literatura mundial como João e o Pé de Feijão, O Rei e a Flauta e Rapunzel.

Todo o material está sendo disponibilizado de forma gratuita. A iniciativa é da Secretaria de Alfabetização (Sealf). Há também uma série de vídeos com 20 fábulas de Monteiro Lobato narradas pelo cantor e compositor Toquinho, além de oito cantigas infantis interpretadas pelo artista.

O MEC disponibilizou uma versão com libras e legenda para cada um dos vídeos, além das partituras das canções, para pais e professores que desejem tocar as cantigas em casa.

Confira a relação das cantigas disponíveis na coleção Conta pra Mim:

A Assembleia dos Ratos

A Menina do Leite

A Mosca e a Formiguinha

A Raposa e as Uvas

Burrice

O Cão e o Lobo

O Carreiro e o Papagaio

O Cavalo e o Burro

O Galo que Logrou a Raposa

O Gato Vaidoso

O Orgulhoso

O Pastor e o Leão

O Ratinho, o Gato e o Galo

O Rato da Cidade e o Rato do Campo

O Reformador do Mundo

O Sabiá e o Urubu

O Útil e o Belo

O Velho, o Menino e a Mulinha

Os Dois Burrinhos

Qualidade e Quantidade

Cai, cai balão / Marcha soldado

Teresinha de Jesus

O Cravo brigou com a Rosa

Alecrim

Se esta rua fosse minha

Meu chapéu/Meu limão, meu limoeiro

O trem maluco

A canoa virou

A importância da leitura na alfabetização e no fortalecimento de laços entre as crianças, pais e comunidade escolar

A prática da leitura em voz alta, feita pelos adultos às crianças, é uma forma de prepará-las para o ciclo de alfabetização. Também é uma forma de desenvolver a oralidade e os contatos com a escrita.

Estudos mostram que essa também é uma forma de os bebês se familiarizarem com a voz dos pais ainda na barriga, além de ser uma forma de adquirir vocabulário nos anos iniciais.

É possível acessar as playlists no Spotify, Deezer e SoundCloud.

O programa é para todas as famílias brasileiras, em especial para as que vivem em condições de vulnerabilidade socioeconômica. Os conteúdos também são indicados para os professores de educação infantil.

Clique aqui para ter acesso a todo o material.

Assistência do INSS para crianças autistas: veja como solicitar o BPC

Essa é uma dúvida muito comum entre os pais de crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA): crianças com autismo podem se aposentar? A realidade é que “aposentar” não seria o termo correto. Desde a criação da lei 12.762/12, os indivíduos com TEA foram equiparados às pessoas com deficiência e passaram a ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

O benefício, no valor de um salário mínimo, é concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas sem a necessidade de uma contribuição prévia, como é o caso da aposentadoria. O valor pode ser recebido por qualquer pessoa com deficiência que cumpra os requisitos impostos pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), lei 8.742/93. 

Os requisitos para o recebimento do benefício são os seguintes:

  1. Perícias médicas serão realizadas para comprovar que o solicitante não poderá exercer atividade remunerada para garantir o seu sustento. Se o solicitante for uma criança, o perito buscará averiguar se a deficiência o incapacita para o trabalho quando chegar na fase adulta.
  2. A renda familiar dividida entre todos os membros da família do solicitante deve ser inferior a ¼ de um salário mínimo para cada um. Porém, alguns juízes concedem o benefício se a renda por pessoa for de até metade de um salário mínimo.

Nessa situação, recomendamos o acompanhamento de um advogado especializado em benefícios e aposentadorias para orientá-lo melhor! 

Renda familiar: o que é contabilizado?

Há ainda alguns detalhes que podem causar dúvidas no caso de solicitação do benefício. Por exemplo, a renda proveniente de programas como o Bolsa Família é contabilizado na hora de calcular a renda familiar? A resposta é não. 

As rendas que serão utilizadas para a base de cálculo da renda são: salário; benefícios previdenciários (auxílio doença, aposentadoria, pensão por morte, etc.); pensão alimentícia; benefícios da seguridade social (com exceção de auxílios de prestações médicas e pensões indenizatórias). Novamente, se tiver dúvidas, procure um advogado especializado!

Para fins de cálculo, são considerados na renda familiar os seguintes indivíduos: requerente; cônjuge ou companheiro; irmãos solteiros que vivam na mesma casa; irmãos menores de 21 anos; pais, madrasta ou padrasto; filhos ou enteados solteiros. 

Passo a passo para requerer o benefício

  1. Em primeiro lugar, é preciso fazer a inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico). O cadastro passou a ser obrigatório para esse tipo de benefício em 2016. 
  2. Depois, procure um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e se informe sobre os procedimentos necessários para a inscrição da sua família no banco de dados da entidade. 
  3. Vá até uma agência do INSS para fazer o requerimento. Agende um horário na própria agência ou pelo telefone 135. O agendamento também poderá ser feito pelo site www.previdenciasocial.gov.br
  4. No dia marcado, vá até a agência com os seguintes documentos em mãos: declaração de renda da família; comprovante de residência com data de até seis meses; cópias do RG e CPF de todos os membros da família. Depois será marcada uma perícia médica.
  5. Os assistentes sociais deverão ir até a casa do requerente para a avaliar a necessidade do benefício. 

Fonte: Jornal Contábil

Esperamos que o conteúdo acima tenha sido útil para você! Se tiver alguma dúvida ou quiser contribuir com a discussão, deixe um comentário abaixo. 

Texto de apresentação

Acreditando no potencial de cada um, nas capacidades sem limites e nas potencialidades latentes, é possível encontrar a canalização certa para a aprendizagem, amadurecimento e autonomia tão desejada.

Através da intervenção de profissionais das mais diversas áreas – psicologia, fonoaudiologia musicoterapia, terapia ocupacional, psicomotricidade, arteterapia, entre tantas outras – é possível fornecer os pilares para vencer limites, desenvolver habilidades e criar saudáveis interações sociais.

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é para a vida toda. Por isso, o diagnóstico, a intervenção precoce e o início das terapias são fundamentais para que o indivíduo possa usufruir de uma melhor qualidade de vida, com aceitação, afeto, independência e respeito num grande e verdadeiro CÍRCULO DE AMOR.

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